Bolsonaro veta projeto que dava preferência para mãe chefe de família no pagamento do auxílio emergencial em dobro

Bolsonaro veta projeto que dava preferência para mãe chefe de família no pagamento do auxílio emergencial em dobro - Crédito: Marcos Corrêa / PR / Palácio do Planalto / Divulgação / CP
Crédito: Marcos Corrêa / PR / Palácio do Planalto / Divulgação / CP


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto de lei que concedia o pagamento da cota dupla do auxílio emergencial – ou seja, R$ 1.200 – a pais solteiros independentemente do gênero e priorizava as mães em caso de ambos solicitarem o benefício.

O veto, divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência da República na noite desta terça-feira, 28, foi publicado na edição do Diário Oficial da União que saiu nesta quarta-feira, 29.

Como justificativa para o veto, o Palácio do Planalto afirmou que o projeto tem “boa intenção”, mas “não há estimativa do impacto orçamentário e financeiro dessa proposição, o que impede juridicamente a sua aprovação”.

Por meio de nota, a Secretaria-Geral da Presidência negou que o veto presidencial represente “um ato de confronto do poder Executivo ao poder Legislativo”. “Caso o presidente considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico”, justificou.

Segundo o Executivo, a medida serve para evitar uma possível acusação de crime de responsabilidade contra Bolsonaro. “Por outro lado, caso o presidente considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento”.

Fonte: Istoé em 29/07/2020 as 11h48.

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