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| Crédito: Rede Social |
Uma criança de 4 meses de idade está internada há mais de 15 dias no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém, aguardando por um exame de biopsia. A família denuncia que o hospital não possui equipamento adequado e servidor especializado para realizar o procedimento.
A mãe, Deidiane da Silva Vaz, 32 anos, conta que logo após o nascimento, a menina desenvolveu uma protuberância na bochecha direita. A situação preocupou a família, que buscou, inicialmente, um médico particular. Um exame de ultrassom confirmou um nódulo na parótida.
Sem recursos para continuar com o tratamento na rede privada, a família conseguiu atendimento no hospital universitário. A pediatra que atendeu a paciente solicitou a internação imediata, dada a gravidade do caso. A paciente foi encaminhada para um cirurgião de cabeça e pescoço, que pediu o exame de biopsia, a fim de elucidar o diagnóstico.
A família relata que o hospital alegou não dispor da agulha utilizada para fazer o exame. Nesta quarta-feira, 29, a mãe foi comunicada que o único servidor do hospital autorizado a fazer a biopsia é do grupo de risco e está afastado das atividades, por conta do coronavírus.
Além da falta de tratamento adequado, Deidiane conta que foi informada que “os acompanhantes não receberão mais colheres para as refeições, ficando reservado o talher apenas ao paciente”.
“Minha filha chora dia e noite de dor, sem atendimento. Só dizem que o hospital não tem como fazer a biopsia e inventam várias situações diferentes. E agora isso! Não podemos receber visitas. Teremos que comer com a mão?”, questionou a mãe.
O Portal Roma News entrou em contato com a assessoria do HUJBB e aguarda retorno.
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