Governo estuda opções para cumprir redução de 20% na tarifa de energia.


A presidente disse que não vai recuar da promessa de reduzir as tarifas de energia. A União teria que arcar com cerca de R$ 3,3 bilhões por ano.


O governo não desistiu da promessa de baixar a conta de luz no ano que vem, mas o Ministério da Fazenda está estudando de onde vai tirar o dinheiro para dar o desconto.
A presidente Dilma Rousseff subiu o tom. Não citou nomes, mas reclamou do que chamou de insensibilidade de quem não aceitou a proposta do governo.
A presidente afirmou: não vai recuar da promessa de reduzir as tarifas de energia em 20%, na média, a partir de março do ano que vem. “Isso vai onerar bastante o Governo Federal. E quando perguntarem para onde vão os recursos orçamentários do governo, uma parte irá para suprir para a indústria e a população brasileira aquilo que outros não tiveram a sensibilidade de fazer”, disse.
Foi uma referência a 5 das 20 geradoras que não aceitaram a proposta federal: CESP, CEMIG, COPEL, CELG e CELESC. As empresas alegaram que as indenizações oferecidas pelo governo para antecipar a renovação das concessões, de R$ 20 bilhões, não são suficientes para compensar os investimentos feitos. Com isso, a previsão de desconto caiu para 16,7%, em média.
Os cálculos para assegurar o desconto de 20% até já foram feitos: a União teria que arcar com cerca de R$ 3,3 bilhões por ano. Uma alternativa seria reduzir ainda mais alguns impostos, outra seria bancar diretamente a compensação das geradoras que não aderiram a proposta do governo.

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