Tim tem de provar que pode oferecer serviço com eficiência.


A TIM precisa provar que pode oferecer um serviço antes de apresentá-lo ao mercado e a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de suspender a promoção "Infinity Day", está baseada no histórico deficitário da empresa, comprovado pelo fato desta ser a sua segunda suspensão de vendas este ano. Esta é a opinião do advogado de defesa do consumidor, Vinícius March, em entrevista a imprensa.
Ele aponta ainda que, em julho, quando teve as primeiras vendas suspensas pela agência, a operadora foi obrigada a apresentar um Plano de Melhorias. March afirma que "a Tim não apresentou essa promoção dentro deste plano, o que foi exigido na época". 
O "Infinity Day" oferece ligações ilimitadas entre usuários da empresa durante um dia pelo valor R$ 0,50, pagos na realização da primeira ligação. Alegando que a TIM não conseguiria suprir a demanda dos novos clientes, a Anatel determinou a suspensão do serviço na última sexta-feira (16). No dia seguinte, o juiz Flávio Marcelo Sérvio Borges, da 17ª Vara Federal do Distrito Federal, corroborou a decisão afirmando que a imagem da operadora "se abala por atuação própria”.
March também acredita que, com a promoção, o número de ligações iria aumentar, sobrecarregando o sistema. "Se ficar congestionado, as pessoas têm mais dificuldade de executar as ligações, mas a TIM continua vendendo chips".

Comentários