VEREADOR SANDRO AMARO E ESPOSA, AGREDIDOS VERBALMENTE POR MAUS POLICIAIS EM BELÉM DO PARÁ, VEJA NARRAÇÃO DO PRÓPRIO VEREADOR.

Vereador Sandro Amaro.
 SITUAÇÃO SURREAL.

Ontem a noite 27/01/2012, por volta das 19:15, pedi a Luciana que me levasse até a FAMAZ, que fica na Doca de Souza Franco, para entregar as notas dos alunos que fizeram prova final.
Quando a Luciana dobrou na Av. Senador Lemos vindo pela Dom. Romualdo Coelho um veículo Vectra, cor prata, de placas OBW-1385, freiou bem em minha porta e buzinou, com xingamentos de ambas as partes.
Seguimos nosso roteiro pela Av. Senador Lemos e quando cruzamos a Av. Almirante Wandenkolk fomos fechados pelo mesmo veículo, de onde desceram 2 indivíduos, trajando Terno Preto, ofendendo a Luciana com palavras obscenas e perguntando se a mesma era cega por ter avançado a preferencial. Desci do carro e comecei a discutir com os mesmos, quando um deles me empurrou afirmando que tudo aquilo estava acontecendo pois eu o tinha chamado de palhaço de dentro do carro e ele tinha escutado.
Muito calmo para evitar maiores problemas pois os mesmos tinham carteira de policial no cinturão, fiquei todo tempo de braços cruzados para evitar dar a impressão que ira reagir de maneira violenta.
Chamei a polícia pelo 190 para resolver o impasse, e a partir de agora começa o absurdo. 
Quando a viatura de No 9224 chegou, em aproximadamente 10 minutos, a equipe de policiais cumprimentou efusivamente os 2 indivíduos e pediu os documentos de habilitação e do veículo para a Luciana que os entregou sem problema.
Porém, o mesmo não foi feito aos ocupantes do outro veículo, e quando perguntei o motivo, obtive como resposta que os mesmos eram policiais militares e não precisam se identificar pois eram conhecidos.
Perguntei sobre os documentos do veículo e o mesmo me disse que era um veículo que estava a serviço do Governo do Estado do Pará e que portanto estava tudo em ordem.
Disse então que queria ir até a delegacia mais próxima para registrar a ocorrência por abuso de autoridade e crime de ameaça. Fui desaconselhado a ir pela equipe da viatura 9224 pois isso não iria dar em nada, mas ainda insisti. 
Fomos para a Seccional do Comércio, que no momento estava sem escrivão de plantão, razão pela qual os ocupantes do Vectra disseram que iam embora pois estavam atrasados para um compromisso de trabalho. Perguntei se os mesmos não iriam identificar-se , quando os mesmos responderam, juntamente com a equipe da viatura 9224, que pela placa do carro deles eu obteria todas as informações necessárias para se chegar até eles. Disse que aquilo era um absurdo e que os policiais da viatura estavam sendo corporativistas em me negar a obter a identificação dos ocupantes do Vectra.
Após a ida deles e a chegada da escrivã fiz o boletim de ocorrência e fui encaminhado para a Delegacia de Crimes Funcionais para averiguar a placa do Vectra pelo sistema da polícia.
Lá, obtive a informação de que a placa do Vectra era FALSA, remetendo a uma moto plaqueada no município de Altamira e que os membros da viatura 9224 deveriam , ao ter identificado que o problema era com policiais, ter levado a situação a DECRIF que conta com Delegado de Polícia Civil e Oficial da Polícia Militar aptos a resolver situações dessa natureza.
A equipe da DECRIF se prontificou comigo e Luciana a obter todas as informações possíveis para que possamos chegar aos policiais militares que nos fecharam em plena Av. Senador Lemos como se estivem em uma perseguição de carros de filme americano. 
Mas o que causa espanto e indignação, além do despreparo de alguns policiais, é saber que o carro que serve a um órgão estatal tem uma placa fria. Até agora estou tentando descobrir qual seria o motivo?

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