GREVE DOS PROFESSORES NÃO TERMINA E O IMPASSE CONTINUA.


Fracassou a terceira tentativa de negociação entre os professores da rede estadual de ensino e o Governo, com objetivo de por fim à greve da categoria, que já dura mais de um mês. Não houve acordo entre as partes em audiência na 1ª Vara Cível de Belém, na manhã desta sexta-feira (28), sob a presidência do juiz Elder Lisboa.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Pará, o juiz deve sentenciar sobre o caso nos próximos dias. O magistrado também deve julgar o mérito da abusividade do movimento, além do retorno das aulas e reajuste dos professores.
 De acordo com o Sinttep (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), a greve da categoria continua. Ontem (27), em assembleia geral, os professores decidiram manter o movimento, mesmo que a categoria entrasse em acordo com o Governo do Estado nesta sexta-feira.
 Hoje, durante audiência, o sindicato apresentou uma nova proposta para o Governo. Segundo o coordenador do Sintepp, Williams Silva, a categoria pedia que o Estado pagasse, em novembro, metade do valor que falta para complementar o piso nacional. Com isso, o salário dos professores no próximo mês seria de cerca de R$ 1.154. Ainda segundo a proposta, o Estado teria de pagar o valor integral do piso somente em dezembro, ou seja, os R$ 1.187,97. 'Mais uma vez o Governo rejeitou nossa proposta', lamenta Williams.
 Na próxima segunda-feira (31), a categoria organiza um seminário que vai abordar a questão orçamentária do Pará. 'Nosso objetivo é mostrar que o Governo tem sim dinheiro suficiente para pagar o piso nacional dos professores', afirmou o coordenador.
 Durante a assembleia de ontem, também foi aprovado um ato público em frente à Assembleia Legislativa do Pará, na próxima terça-feira (1º), às 9h. Na quinta-feira (3), os manifestantes realizam nova assembleia para decidir os rumos da greve

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